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O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM realizou nesta quinta-feira, dia 13 de agosto, a cerimônia de posse de Evandro Blumer, Marcelo Knobel e Paulo Mazzafera, nos cargos de Diretor de Administração do CNPEM, Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) e Diretor do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), respectivamente. O evento foi realizado às 16 horas no auditório do LNNano e contou com a presença do presidente do Conselho de Administração do CNPEM, Pedro Wongtschowski, do diretor-geral do CNPEM, Carlos Américo Pacheco, e dos colaboradores do Centro.

Wongtschowski ressaltou o momento único em que o CNPEM se encontra e elencou os desafios que a nova diretoria enfrentará nos próximos anos, como a construção do Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira. No discurso, também relembrou das especificidades que tornam o CNPEM um centro único no Brasil. “Temos a flexibilidade de uma instituição privada e a responsabilidade de usar predominantemente recursos públicos. Esta é uma combinação que exige outro padrão de governança, um padrão que privilegia a austeridade, mas também a eficiência no uso dos seus recursos”.

Evandro Blumer, empossado Diretor de Administração, destacou a importância da constante integração dos Laboratórios Nacionais para alcançar o mesmo objetivo de promover e contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. “A manutenção e o aprofundamento da credibilidade e da reputação de nossa instituição depende da constante especialização de nosso corpo funcional, bem como das atividades de educação corporativa, de nossa capacidade de planejamento e de uma gestão eficiente”, diz.

Advogado desde 2006, Evandro Blumer ingressou no CNPEM em 2011, atuando nos cargos de assessor jurídico e gerente jurídico. Atualmente, é coordenador adjunto do NIT Mantiqueira e integrante do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação da cidade de Campinas.

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Na sequência, o novo diretor do LNNano, Marcelo Knobel, comentou sobre a curta existência dos quatro laboratórios, sendo o LNNano o mais jovem, e do constante processo de consolidação dos mesmos, que exige flexibilidade e inovação em governança. “Em particular o LNNano, nos poucos dias em que estou aqui, vejo a força que tem e as grandes possibilidades de crescimento”, pontua, “é fundamental entendermos o caminho que vamos seguir, afinal de contas a nanotecnologia é uma área imensa, com muitas possibilidades”.

Knobel é professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, possui experiência na área de magnetismo e materiais magnéticos e também se dedica à divulgação da ciência e da tecnologia e à educação superior. Ao longo de sua carreira acadêmica, publicou mais de 250 artigos em revistas internacionais, com cerca de 6.300 citações. Em 2015, recebeu o prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia.

À frente do CTBE, Paulo Mazzafera também discursou na cerimônia de posse, elevando os esforços dos grupos de pesquisa do Laboratório para a produção do etanol de segunda geração. “O CTBE é um laboratório nacional e deve respostas de alto nível, seja na produção do bioetanol, seja atendendo outras demandas de universidades e instituições de pesquisa”, comentou. Mazzafera ainda defendeu a recente reestruturação das áreas de pesquisa do Laboratório para atingir esses objetivos.

Paulo Mazzafera é agrônomo graduado pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP), com mestrado e doutorado em ciências biológicas. É professor titular da Unicamp, onde foi diretor do Instituto de Biologia (IB) e assessor da Reitoria e da Pró-Reitoria de Pesquisa. Mazzafera desenvolve pesquisa sobre fisiologia vegetal, com ênfase em metabolismo secundário. Também foi coordenador do comitê de botânica do CNPq e é membro da coordenação do comitê de ciências agrárias e veterinária da FAPESP. É pesquisador 1a do CNPq e membro da Academia Brasileira de Ciências.

Todos os novos diretores e o Presidente do Conselho de Administração destacaram o apoio essencial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para o sucesso do CNPEM e o comprometimento do Centro com os grandes desafios nacionais em ciência, tecnologia e inovação.

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