Método criado no LMF encontra-se em fase de testes em plataforma marítima da Petrobras localizada em Santos, São Paulo. As análises visam à quantificação de monoetileno glicol (MEG) em amostras de regeneração de gás natural liquefeito (GNL). O MEG é um insumo importante por eliminar a formação de hidratos nas linhas de processamento de GNL. Contudo, esse diálcool gera efeitos adversos como corrosão das tubulações, contaminação ambiental e perda de qualidade do combustível. Logo, o MEG é removido do GNL para reuso o que torna imprescindível o seu monitoramento.

Patenteado em 2014 (INPI BR2020140327851), o método abreviado de MEC (microemulsification-based method) se apresenta como uma alternativa potencial para testes em campo, pois exibe vantagens como simplicidade operacional, baixo custo, portabilidade e robustez. O MEC permite a realização de análises químicas quantitativas mediante detecção meramente visual, sem o uso de instrumentos eletrônicos e requerendo apenas pipeta e frasco. Ademais, o volume consumido de reagentes e amostras é baixo, da ordem de dezenas a centenas de microlitros—maiores detalhes em: i) Analytical Chemistry, v. 86, p. 9082, 2014; ii) Energy & Fuels, v. 29, p. 5649, 2015; iii) Analytical Methods, v. 7, p. 10061, 2015; iv) Journal of Analytical and Bioanalytical Techniques, DOI: 10.4172/2155-9872.1000261, 2015 e v) Analytical Methods, v. 9, p. 3347, 2017.

Os testes em plataforma operacional serão cruciais para aprimoramento da robustez do método, contribuindo para o desenvolvimento de kits comerciais.

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